Não existe apenas uma maneira única de executar todas as etapas envolvidas em um gerenciamento de obra. Porém, grande parte das organizações passa muito tempo cometendo erros e fazendo ajustes até acertar, por isso no artigo de hoje vamos te ensinar a identificar restrições na gestão de obras e aprimorar seu processo.
Empresas são feitas de processos e pessoas, e principalmente quando se trata de gestão de obras, lidamos com isso diariamente. Existem pessoas específicas para cada uma das funções, pedreiro, mestre de obras, carpinteiro, engenheiro, técnico… e existem os processos, a serem seguidos para gerar bons resultados refletindo uma gestão de obras qualificada.
Contudo, é importante citar que fatores como mudanças de necessidades e objetivos, equipe e até mesmo tecnologia, estão frequentemente entre os motivos pelos quais os processos precisam sofrer alterações.
Neste sentido, para fazer um bom gerenciamento de obras, é de extrema importância que a organização possa contar com uma equipe eficiente e uma estrutura sólida para o funcionamento desses processos.
Executar as ações conforme o planejado, é extremamente importante. Porém sabemos que nem sempre é tão simples, aliás imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Mas ainda assim é necessário que você tenha previsibilidade sobre o seu negócio, e isso você só vai conseguir utilizando os métodos e indicadores adequados para isso.
Afinal, quanto menor forem as restrições e os fatores que podem afetar a sua obra, mais você pode garantir resultados positivos. E como fazer isso? Criando uma verdadeira ponte entre o plano e a prática. Continue a leitura e saiba como criar essa conexão.
O que envolve uma boa gestão de obras?
Uma boa gestão de obras é aquela que consegue englobar uma série de tarefas que o gestor terá que dominar e administrar. Assim, ele estará controlando os recursos pessoais e materiais do projeto, como o controle do orçamento, a contratação de pessoas e equipamentos terceirizados. E claro, tudo começa aqui.
É necessário ter em mente que todas as tarefas estão interligadas e não podem interferir negativamente umas sobre as outras. Sendo assim, o modelo mais adequado deve ser definido previamente entre as partes envolvidas e acordado em contrato. Normalmente, as escalas de gerenciamento podem ser total ou parcial.
Um bom planejamento é aquele que inclui uma boa sincronia entre as equipes que atuam na execução do projeto, além disso, contar com um cronograma realista é essencial. Para isso, esse planejamento deve ser organizado com total compreensão do projeto, como etapas, prazos, processos construtivos e recursos disponíveis e até mesmo previsibilidade de restrições.
Identificando as restrições na gestão de obras
É de suma importância que você consiga identificar o que está acontecendo dentro da sua empresa e quais restrições estão sendo apresentadas. Pessoas são imprevisíveis, não é a mesma coisa que trabalhar máquinas, por exemplo. Por isso o que importa nesse momento é entender que imprevistos vão acontecer e que você precisa lidar com eles da melhor maneira possível.
Até porque, quando você consegue identificar o que está dando errado e os causadores desses problemas, fica muito mais fácil conseguir mudar sua estratégia e garantir os resultados esperados, não é mesmo?
Planejamento vs. Prática
Como já mencionamos acima, o planejamento é um fator determinante, mas não vai adiantar um planejamento perfeito, se ele não conseguir sair do papel?
Por isso, o planejamento e a prática devem andar de mãos dadas, pois são fatores que se complementam. Desse modo, é importante ter em mente que as ferramentas e sistemas precisam se integrar as rotinas de gerenciamento.
Porém, fique atento! Não se pode confiar o planejamento apenas às ferramentas e tecnologias. Elas são importantes sim e vão facilitar muito o desenvolvimento de inúmeras atividades, mas, por esse motivo, elas estão ali para auxiliar e não fazer todo o trabalho.
Sendo assim, a conexão entre o planejamento e a prática é um ponto essencial para o sucesso do projeto.
Indicador de performance: índice de remoção de restrições na gestão de obras
Conhecido como IRR, o índice de remoção de restrições é um indicador importante, pois é ele o responsável por monitorar as restrições. O que quer dizer que , todas as restrições serão identificadas.
Ele também vai identificar quais tarefas precisam ser executadas para que o plano previsto saia do papel e seja executado de forma efetiva.
Através dele e com um bom gerenciamento de restrições, você vai passar a avaliar a performance das suas equipes e das suas obras como um todo, lembra da importância de conseguir ter uma visão clara do projeto? Ele vai te ajudar nisso.
Ainda neste contexto é importante frisar que para cada ação há uma reação. Sendo assim, no nosso caso, para cada restrição você deve ter uma reação.
Isso acontece porque cada uma dessas restrições é composta por algo que pode impactar de forma negativa o projeto. Sendo assim, é importante ressaltar que somente identificando esses obstáculos você vai garantir o retorno e o resultado esperado.
Então, após a identificação e categorização das restrições, hora de colocar a mão na massa e planejar ações dinâmicas e práticas. Pois no fim, tudo é sobre como você vai agir diante dessas restrições.
Conclusão
Uma boa gestão de obras vai gerar projetos bem feitos e com bons resultados, assim como um estudo minucioso da logística da obra será muito importante nesse processo. É necessário manter um bom relacionamento com os fornecedores e parceiros e, ao mesmo tempo, trabalhar com um cronograma feito baseado em prazos reais e considerando uma margem de segurança.
Estabelecer uma verdadeira conexão entre o que está previsto no seu planejamento e o que está sendo realizado, vai te dar maior prioridade sobre o seu tempo e direcionar a equipe de forma mais eficiente. Como vimos nesse artigo, é primordial que você passe a ver a identificação das suas restrições na gestão de obras como uma ação complementar às suas atividades, torne esse processo seu aliado e perceba que isso vai impactar positivamente os seus resultados!
