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Como a contabilidade pode ajudar a gerenciar riscos financeiros em projetos de engenharia?

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Toda empresa precisa gerenciar os riscos inerentes ao negócio. Afinal, sua empresa está exposta, por exemplo, à competitividade do mercado, a mudanças na política e na economia, à inadimplência, ao descumprimento de cláusulas contratuais e outras situações que geram prejuízos ao capital e/ou à reputação. Gerenciar riscos financeiros na engenharia é fundamental, por isso, para reverter esse cenário ou, pelo menos, parte dele, é preciso contar com uma análise detalhada.

Neste artigo você vai entender como a contabilidade pode te ajudar!

Identificando riscos financeiros em projetos de engenharia

A análise do risco financeiro é feita calculando o seu efeito potencial. Ele corresponde ao grau de exposição da empresa àquele risco específico.

Esse cálculo, porém, não é simples. Ele precisa considerar, por exemplo, que determinado risco pode provocar um efeito em cadeia. Logo, uma máquina que quebra não gera apenas o prejuízo do conserto, mas também provoca perdas pela interrupção na produção, que pode levar a atrasos na entrega de encomendas que, por sua vez, afetam a imagem da companhia perante os seus clientes.

O método mais simples de cálculo do efeito potencial de um risco combina a probabilidade de ele ocorrer com as perdas financeiras que ele pode gerar. Outras metodologias incluem também a possibilidade de detectar o risco em tempo hábil para tomar medidas preventivas ou de correção.

Assim, a mensuração do grau de exposição da empresa ao risco é feita de forma quantitativa. No caso dos eventos com consequências apenas sobre uma área, a estimativa do efeito potencial pode ser feita multiplicando a probabilidade da ocorrência com o cálculo aproximado da perda financeira que ela poderia gerar.

Essa comparação pode gerar um gráfico tipo função, que aponta quais riscos são toleráveis e quais colocam em perigo a saúde financeira de uma empresa. A tomada de decisões costuma ser feita considerando também a projeção de cenários sobre as tendências de mercado e as variáveis macroeconômicas e financeiras.

Utilizando indicadores financeiros para medir o desempenho financeiro em projetos de engenharia

  1. Retorno sobre o investimento (ROI): significa a relação entre o lucro líquido e o custo do investimento resultante da aplicação de recursos.

Como medida de desempenho, o ROI é usado para avaliar a eficiência de um investimento ou para comparar a eficiência de vários investimentos diferentes.

Para calcular o ROI, subtrai-se o ganho alcançado pelo investimento inicial. 

Depois, esse resultado é dividido pelo investimento inicial. 

ROI = (Ganho obtido – Investimento inicial) / Investimento inicial.

Esse resultado ajuda a planejar os próximos empreendimentos, definindo o que é necessário investir, cortar, ajustar orçamentos, para garantir um ROI mais favorável.

  1. Fluxo de caixa: outro indicador financeiro fundamental é o fluxo de caixa. Ele deve expressar a consolidação das entradas e saídas financeiras da empresa e assim mostrar a necessidade de aumento de receitas ou redução de despesas.

Um fluxo de caixa bem administrado traz como principais vantagens:

  • Antecipar possíveis situações críticas ao negócio, como pagamentos adiante que precisam ser provisionados ou renegociados com antecedência.
  • Facilitar o planejamento da empresa, tais como contratações, dispensas, encomendas de material, investimentos.
  • Evitar problemas com fornecedores, por falta de pagamentos e atrasos desnecessários.
  • Melhor identificação de encargos e despesas excepcionais da folha de pagamentos.
  • Manter os tributos em dia e evitar situações desagradáveis com o fisco por falta de previsão.
  • Garantir que os processos internos estão andando corretamente, pois se está tudo ajustado o fluxo de caixa também deverá estar e vice-versa.
  • Estar preparado e organizado para os imprevistos, com um bom fluxo de caixa é mais fácil passar por situações difíceis.
  1. Segurança no trabalho: um dos indicadores mais importantes, indispensável em qualquer obra, visto que o Brasil, infelizmente, está em quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho na construção civil. 

Os controles devem considerar indicadores como o número de acidentes próprios, acidentes de terceiros, autuações do órgão fiscalizador, frequência de falta de EPIs, entre outros.

Manter este monitoramento rigorosamente em dia, ficar atento a qualquer ponto fora da curva, por mínimo que seja, ajuda a controlar e prevenir situações de risco. Além de ser um forte indicador de responsabilidade e preocupação da empresa para com seus colaboradores.

  1. Desperdícios e perdas: desperdícios e perdas estão entre os maiores problemas do setor. Empresas desatentas a este item comprometem a sustentabilidade dos empreendimentos, um dos princípios básicos da construção civil de hoje, e acumulam prejuízos.

Entre os indicadores de desperdícios e perdas, podem ser observados os seguintes:

  • Percentual de material adquirido em relação à quantidade teoricamente necessária. 
  • Espessura média de revestimentos de argamassa. 
  • Tempo de rotação de estoques. 
  • Percentual de tempos improdutivos em relação ao tempo total. 
  • Horas-homem gastas em retrabalho em relação ao consumo total.  
  1. Produtividade: a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lançou um manual explicando o conceito e as formas de cálculo de produtividade. 

É preciso fazer o cálculo da produtividade da mão-de-obra e consumo unitário de materiais. Sua fórmula básica é:

Quanto ao indicador adotado para a mensuração da produtividade da mão-de-obra, ele se denomina razão unitária de produção (RUP), calculado da seguinte forma:

No caso do da produtividade de materiais, utiliza-se o indicador CUM, que significa Consumo Unitário de Materiais: 

  1. Qualidade das obras: qualidade das obras pode ser medida de muitas formas, mas basicamente deve-se considerar a conformidade do empreendimento com as especificações técnicas das normas regulamentadoras. 

Além dos defeitos mais óbvios que são verificados durante a construção, exigindo retrabalho, é preciso atenção para os problemas que surgem após a conclusão das obras. 

Estruturas e acabamentos costumam ser os quesitos mais avaliados em relação à qualidade, bem como a resposta dos materiais à obra em si e sua posterior utilização pelos clientes.

A medição sistemática e detalhada da quantidade de defeitos, apontando quais são, o custo de sua correção em tempo e recursos, vai lhe dar uma forte indicação de melhorias urgentes em seus processos. 

Servirá ainda para avaliar a qualidade da sua mão-de-obra e dos insumos que está utilizando. Detectando os pontos críticos e favoráveis da sua empresa nessa área, você estará pronto para entregar um produto cada vez melhor e deixar ainda mais satisfeita a sua clientela.

  1. Satisfação dos colaboradores: não resta a menor dúvida de que trabalhadores satisfeitos desempenham suas funções com mais motivação, com maior produtividade, não é mesmo? Por isso, é importante manter uma espécie de termômetro para avaliar a satisfação dos colaboradores e estar atento a fatores externos que possam causar oscilações no seu rendimento. 

Nesta hora, é fundamental que ninguém se sinta desamparado, que saibam que a empresa está preocupada com a saúde e o bem-estar de todos e tomando todas as providências necessárias neste sentido.

  1. Prazos: cumprimento dos prazos é um dos dramas da construção civil e as dificuldades em cumpri-los são bem conhecidas, numa atividade tão sujeita a imprevistos. Entre elas, as intempéries e problemas com o fornecimento de matérias-primas, como está acontecendo agora no País. 

Mas esta é mais uma das situações onde é possível medir e, medindo, é possível melhorar. Manter o controle do cronograma de obra, de maneira a identificar as etapas onde costumam acontecer mais atrasos, é a melhor maneira de garantir os prazos em dia. 

Uma empresa que costuma cumprir seus prazos, com certeza, ganha muitos pontos em seu conceito junto ao mercado.

Avaliando a viabilidade financeira de projetos de engenharia através de análise de custo-benefício

Ao invés de ir fundo em um projeto, cruzar os dedos e torcer para que o melhor aconteça, um estudo de viabilidade permite que gestores e empresários analisem criteriosamente os aspectos positivos e negativos de um projeto. Assim, dinheiro e tempo não são desperdiçados.

Um estudo de viabilidade financeira visa estimar o total de investimento necessário para colocar o projeto em prática. Para isso, ele considera diversos fatores, como capital inicial, despesas, receitas, rendimentos e desembolsos de investidores.

A análise pode ser focada em um projeto particular, uma determinada área, ou em um grupo de projetos. Caso o propósito seja iniciar um negócio ou atrair novos investidores, o Estudo de Viabilidade Financeira será uma verdadeira mão na roda. Nesse caso, deverá incluir:

  • Requisitos para o capital inicial,
  • Fontes para o capital inicial,
  • Retornos estimados aos Investidores.

Conclusão

Todas essas dicas evidenciam como é possível fazer uma análise de riscos financeiros mais eficiente com uma contabilidade. No entanto, como você pôde ver ao longo do post, várias ações precisam ser adotadas para chegar ao melhor resultado.

O recomendado é sempre verificar o nível de criticidade das ameaças e adotar soluções para gerenciá-las. Muitas delas são mitigadas e até eliminadas com os seguros. Portanto, considere essas e outras ações. O resultado valerá a pena.

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